Tem que ter parto humanizado, porque normal é coisa do passado. Cesária? Não obrigada. Só se houver extrema necessidade. Amamentação exclusiva e depois prolongada. Não pode dar chupeta, nem mamadeira, porque o bebê larga o peito. Mas daí chupa o dedo! Chupa? Ah o dedo é bem pior que chupeta. Tem que usar o método Montessori. Sling. Tem que criar com apego. Cama compartilhada. Cama compartilhada não, tem que dormir no quarto do bebê. Alimentação natural, nada de açúcar até os 50 anos. Blw, porque os bebês precisam ser independentes! Não pode dar papinha batida porque seu filho nunca vai mastigar. Na hora de comer, tudo desligado, porque senão cria um monstro. Tem que comer bem. Não pode desenho, vai derreter o cérebro do seu filho. Tem que sentar aos 7 meses, engatinhar aos 8, andar com 1. Alfabetização em dois idiomas por favor. Tantos rótulos, tantas possibilidades. Faz diferença? Talvez... Mas tenho a certeza no coração que o que realmente faz a diferença é o dia a dia. O amor, a paciência, os bons e maus momentos, a companhia. Estar presente de corpo e alma. E o resto? Ahhh são apenas rótulos! Veja bem, não estou criticando os conceitos em si, até porque são escolhas, e cada um faz a sua. Minha briga é com a espécie de "maenual" que existe de como ser uma boa mãe. Isso trás julgamento para quem não segue, ou segue em partes. E o que acredito, é que a única coisa que a gente deve seguir é nosso coração! Porque esse não se engana!!!
Esse texto foi escrito pela Daniela Queiroz Pacheco, @bellanaoadormecida , uma parceira minha de maternidade que com muita sorte, o acaso me apresentou!
Caso queira reproduzi-lo, favor dar os créditos.
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